Trajetória | Consultoria em Vendas e Estratégia
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  • Perspectiva e oportunidade para o mercado de óleo e gás

    Entrevista com Mirian Gasparian, jornalista especialista em Economia e Negócios A Trajetória Consultoria teve o enorme prazer em poder compartilhar a sua visão sobre o mercado de óleo e gás, através de uma entrevista com a grande jornalista Mirian Gasparin, profissional com experiência de 42 anos na área econômica. O tema debatido foi como é possível suprir a necessidade de demanda crescente por energia, um tema em alta em grandes veículos de comunicação. Os grandes investimentos neste setor exigem processos confiáveis e de alto desempenho para garantir, com um retorno sobre o investimento ao longo do tempo. E muitas questões técnicas estão distantes do entendimento da maioria dos brasileiros. A Petrobras anunciou uma produção recorde no último trimestre de 2019, chegando a 3,025 milhões de barris de óleo equivalente (BOE) por dia, o que resultou num crescimento de 13,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado foi impulsionado por novos sistemas em produção no pré-sal, segundo informou a companhia. Na comparação com o terceiro trimestre, houve um avanço de 5,7% da produção de petróleo. Em 2019, a produção de óleo no Brasil foi de 2,172 milhões de barris por dia, excedendo a meta de 2,1 milhões. Diante dos números, muitas perguntas surgem a respeito dos motivos que levam o governo federal a privatizar o sistema Petrobras. Para Fabiano Souza, estrategista empresarial, especialista em óleo e gás analisa a privatização como necessária: “corremos um sério risco de perdermos a grande chance do país, explorar este recurso, e no futuro o mesmo não ter este valor por conta da troca por energias renováveis. Ou seja, não iremos retirar o combustível fóssil do solo no momento que ele tem valor econômico por não termos condições de infraestrutura e investimento”. Fabiano Souza acredita que parcerias internacionais seriam eficazes para o país. “O setor de óleo e gás brasileiro precisa se concentrar em desenvolver parceiros no exterior que tenham a competência de custos para a fabricação de produtos, podendo e devendo focar na área de serviços e engenharia onde temos um posicionamento respeitado e cuja a barreira de entrada para competidores internacionais será maior”. Além disso, considera que o setor mundialmente está buscando e fazendo investimentos em outras fontes de energia, exemplos que o Brasil precisa acompanhar na visão de Fabiano Souza. “O mercado de uma maneira geral está em ebulição neste sentido, já temos desde muitos anos as hidrelétricas, na última década tivemos a geração de energia eólica que não tem prosperado mais no Brasil pela falta de segurança jurídica e por intervenções equivocadas do estado. Não existe mais dúvida nos países desenvolvidos sobre a aceleração na produção de veículos elétricos e mais uma vez estamos atrás neste processo. A energia fotovoltaica também tem ocupado espaço e inclusive em determinados nichos substituindo gás natural e petróleo”. Se efetivada a venda da Petrobras a tendência para os preços ao consumidor final vai depender do formato escolhido no processo de privatização. O estrategista avalia que “se for privatizada com base em um modelo que permita mais de uma empresa operar, não tenho dúvida que os preços serão melhores. Caso contrário, criaremos um novo monopólio”, conclui. Acesse aqui a entrevista no portal de Mirian Gasparin e tenha mais informações dos desafios da economia brasileira.

  • Potencialize o atendimento online

    Uma oportunidade de ouro para interagir com seu público CADERNO BALCONISTA AUTOMOTIVO - Jornal Balcão Automotivo, direcionado exclusivamente ao varejo de autopeças. No cenário atual, muitas lojas tiveram que fechar as suas portas e algumas delas se adequaram às vendas online e muitas já estavam adaptadas ao comércio eletrônico. Seja qual for a sua realidade, aproveite este momento para aprimorar o seu atendimento online ou aderir a ele. Segue entrevista com Luiz Lanzini, Diretor da Trajetória Consultoria; Ana Paula Kagueyama, Diretora da Paypal Latam; Carolina Livolis, Gerente do Desk 360. Nas palavras de Ana Paula Kagueyama, o mundo digital é uma realidade e uma oportunidade de ouro para interagir diretamente com seu público, ouvir seus comentários, necessidades e dores, entender suas questões, resolvê-las e assim por diante. “E talvez o ponto nevrálgico, aquele que pode fazer toda a diferença no curto prazo, talvez seja prestar atenção especial ao atendimento ao cliente”. Ela comenta que existem várias ações que podem ser aplicadas para aumentar a confiança e a lealdade dos consumidores. “Se sua empresa é pequena ou média, às vezes não é necessário investir em um call center; uma boa opção pode ser usar as redes sociais como aliadas para atender os consumidores”. A primeira dica é estar presente em múltiplos canais de comunicação. “É importante que os clientes tenham canais diferentes para entrar em contato com a sua loja. Levando isso em conta, uma opção é criar perfis de sua marca nas principais redes sociais e monitorá-los constantemente”. Para Luiz Lanzini, estrategista em administração de empresas da Trajetória Consultoria, não há uma resposta única. “A escolha do canal dependerá do tipo de produto ou serviço que a empresa está oferecendo, e também qual o perfil de cliente que está se buscando a comunicação”. Ele exemplifica que há produtos que a imagem e detalhes na descrição pode ser suficiente para uma fase do atendimento, outras situações sugerem que se tenha uma intervenção pessoal e interatividade. “Dependendo das condições, se estabelece o melhor meio ou canal de comunicação. Nestes exemplos poderiam ser as mídias sociais como Instagram e Facebook e na segunda situação uma interação por mensagem de texto via aplicativo ou ainda um chat. As duas formas podem “turbinar” o atendimento”. Na visão de Carolina Livolis, a escolha dos canais depende muito do cenário que a empresa já estabelece de forma online com os seus clientes. “É importante a comunicação por todos os lugares, ainda mais nesse momento. Os canais mais eficientes e mais comuns são: chat, e-mail, formulários, WhatsApp e redes sociais. Juntos eles formam uma rede de contato infalível na hora de resolver os problemas e até mesmo estreitar o principal motivo que é estar próximo dos clientes”. NA LINHA DE FRENTE Tão importante quanto estar nos canais online para aumentar as vendas é selecionar quem serão os profissionais que prestarão esse atendimento. A primeira dica de Luiz Lanzini é o varejista separar as fases em que há interação com os clientes. “Ao fazer esta estratificação, se identificam os diferenciais pertinentes a cada processo. Nem sempre são as mesmas características. Os critérios normalmente estão relacionados a conhecimento técnico atrelado também a atitudes e comportamento”. Ele acrescenta que “a capacidade de gerar empatia às vezes supera uma informação técnica. Hoje se percebe, por exemplo, que fintechs, cujo público-alvo são jovens, colocam na linha de frente do atendimento o mesmo perfil de atendimento, respeitando a linguagem e a forma de se comunicar”. Em relação ao tamanho da equipe para este atendimento, Carolina Livolis comenta que é preciso avaliar: “Se estamos falando de uma equipe pequena ou até de 1 pessoa é importante que todos os atendimentos sejam divididos por tipos de solicitações para ajudar ainda mais o fluxo no dia a dia. Já se estamos falando de uma equipe maior, o fluxo por solicitação pode ser dividido de acordo com os pontos fortes de cada um da equipe. Assim os especialistas podem tratar os casos ainda de forma mais resolutiva”. O importante, diz ela, é ter a equipe alinhada, treinada para o novo fluxo e, principalmente, com entendimento dos processos e produtos da empresa. “Para garantir isso, é importante regras e estratégias bem definidas, com isso bem feito as pessoas continuarão tendo uma boa experiência com você e, claro, os seus clientes também”. E nesse ponto, ela dá algumas dicas para que tudo fique alinhado e mais fácil da linha de frente ser mais eficiente e empática nesse período. São elas: Avalie o conhecimento dos seus colaboradores, entenda o quanto e quais produtos eles conseguem entender com propriedade; Estabeleça processos padrões e deixe-os de forma visível (isso facilita quando houver alguma dúvida); Confie! Com regras, treinamentos feitos você precisa agora confiar no seu time; Faça o momento ser o mais simples possível e diga a importância do atendimento online nesse período. EQUIPE PREPARADA Conhecer profundamente os produtos ou serviços que são oferecidos é fundamental. “Quando um cliente entra em contato com uma empresa, ele quer ser atendido por alguém que entenda perfeitamente suas necessidades, conheça os produtos ou serviços à venda e possa oferecer soluções”, afirma Ana Paula Kagueyama. Para isso, ressalta a executiva, a equipe precisa ser treinada para responder a quaisquer perguntas e estar 100% familiarizada com o cardápio de produtos/serviços. “Lembre-se: seus funcionários/colaboradores não podem demonstrar insegurança no atendimento ou falta de conhecimento sobre itens básicos, como o funcionamento do sistema de trocas da loja, por exemplo”. Carolina Livolis orienta como passo inicial estruturar e mapear todos os processos que envolvam o relacionamento com o cliente. Em seguida identificar os pontos falhos para minimizar os erros na hora da prática. “Como na maioria dos casos o atendimento por telefone também ficou em segundo plano ou até mesmo fora de alcance, é extremamente importante organizar os tipos de solicitações e já o que o seu atendente precisa saber na hora de cada atendimento”. Outra questão, expõe ela, é que o cliente na hora da abertura de um atendimento já pode informar exatamente o que precisa. “Com esses passos fica mais clara a comunicação, o que traz uma resolução mais assertiva, rápida sem perder a qualidade. Para isso acontecer, o planejamento e o encaixe do cenário atual podem e vão ajudar a sua equipe a atender os seus clientes, mesmo em situações difíceis”. Ela acrescenta também outro ponto: “Isolando as reclamações, alinhe as expectativas! Seja de prazo, de resolução de problema ou até mesmo de uma situação pontual. É importante ser transparente em todos os momentos, mas especificamente nas reclamações, ouça ainda com mais atenção, ajude e aprenda ainda mais com todos os problemas”. Nesse sentido, Ana Paula Kagueyama coloca que é importante identificar os principais motivos das reclamações ou dos comentários negativos e ter sempre prontas respostas lógicas, cuja finalidade é acalmar o cliente irritado, o que é o início de um bom atendimento. “Ter argumentos ou soluções previamente preparadas (baseadas na sua experiência a respeito dos pontos-chave das reclamações) agiliza o tempo de resposta e gera confiança no cliente, e cliente confiante tende a se tornar fiel e, melhor ainda, recomendar a marca”. Ela alerta que uma conversa em que a troca principal consiste em apenas pedir desculpas ao cliente deixará o consumidor com a sensação de que existem grandes fragilidades na empresa. “Seja gentil, assuma possíveis fragilidades nos seus processos, mas ofereça soluções. O objetivo do bom atendimento ao cliente é ajudá-lo em sua jornada de compra ou pós-venda, mas, acima de tudo, criar a possibilidade de melhorar seu relacionamento com a sua marca”. Na visão do estrategista da Trajetória, a equipe deve ter, bem claramente, a noção de qual etapa ou processo está o relacionamento com o cliente. “Se for uma etapa relacionada ao pós-venda, por exemplo, onde normalmente aparecem reclamações, o atendente deve dominar o assunto para poder oferecer uma solução ou resposta para a reclamação. Em outro momento, a habilidade da equipe está em direcionar para um avanço no processo de negociação e fechamento de venda. Para todos os processos há capacitações específicas e desenvolvimento de habilidades para se aprimorar as competências”. O CLIENTE E SUA MARCA Para melhorar o relacionamento do seu cliente com a sua marca, Lanzini conta que isso começa com a pré-venda. “A imagem e a comunicação adequada ao público-alvo devem ser estudadas e implementadas de maneira correta. Depois será necessário preparar as pessoas e os processos para se avançar nas etapas de relacionamento com o cliente sempre no mesmo nível”. Ele ressalta que marca é um atributo de percepção, ou seja, o reconhecimento da marca se dá pelo conjunto de fatores. “Produto, atendimento, resolução de problemas e, em alguns segmentos, a surpresa! Trazer algo inesperado e que impacte positivamente o cliente”. Carolina Livolis destaca que nesse relacionamento é fundamental a comunicação. “Esteja sempre alinhado com o seu cliente e informe todas as mudanças, canais e o quanto você como empresa está próximo de cada um deles em todos os momentos. Esteja onde seu cliente está e se mostre ainda mais solícito e resolutivo. Você se lembra de empresas que se importam com você, não é mesmo? Aqui não é diferente. Para a experiência do cliente estar cada vez mais vinculada com a sua empresa, se importe!”. Ela explica que se importar e ajudar os clientes se transforma em gratidão. “Quanto mais as pessoas sentem isso, mais elas continuam presentes. Independentemente do que sua empresa faz, aproxime-se e esteja ainda mais perto dos seus clientes. Crie ações, estruture o momento do contato, peça sugestões, se adapte e arrume novos caminhos”. ATENÇÃO NA VENDA No atendimento online ao cliente, claro que o objetivo principal é vender mais, mas o cuidado principal é fazer isso com sutileza. Depois que as dúvidas e possíveis questões forem resolvidas, você poderá tentar vender, com cuidado, outros produtos ou serviços da sua empresa. Tente começar essa parte da conversa com algo como "a propósito, você notou a última promoção em nosso site?". Mas é importante ter cuidado ao fazer isso, porque, se a barreira da sutileza for ultrapassada, a confiança obtida a partir da solução de uma dúvida do cliente poderá ser substituída pela percepção de que o único interesse da empresa é vender produtos e serviços que não foram pedidos. A definição de ter atendentes como especialistas para cada assunto é fundamental para que não aconteça exatamente isso. “O seu atendimento para cada tipo de situação, de maneira geral, precisa ser iniciado e encerrado com apenas uma pessoa. Isso mostra não só a empresa, mas o compromisso de resolução individual do time”. Independente do tamanho da sua empresa, acompanhe o cliente e intermeie (se precisar de ajuda de outro setor), mas deixe o cliente sabendo que está nas mãos da pessoa x. Comunicação assertiva, entendimento dos problemas, muita preocupação e ajuda com o outro, independentemente da situação. A Trajetória alerta que um erro que deve ser evitado é fazer o cliente repetir informações. “O atendimento é transferido internamente e sempre é solicitado que se repita informações já passadas anteriormente. Outra situação é o tempo de resposta. Há formas de se melhorar o fluxo de informações e manter os clientes atualizados”. Como exemplo, Lanzini cita a compra online que permite o rastreamento de entrega. “O cliente se sente mais seguro, consegue através de aplicativos de celular consultar o status da entrega e inclusive saber o horário da entrega. Em algumas situações são enviadas mensagens para atualizar o andamento da entrega. Tal situação minimiza a ansiedade de quem está comprando e ainda evita um contato desnecessário”. Com certeza, frisa ele, o exemplo acima é de uma comunicação e atendimento online eficiente, embora o cliente nem perceba que há um processo mapeado. “Neste caso a antecipação é a chave para a eficiência. Para a empresa entender prováveis causas, capacitar o seu time e propor antecipadamente soluções para que possa evitar o empurra, empurra”. FAÇA BOM USO DE DADOS Atender bem, vender mais e conhecer os seus clientes é essencial. E tão importante quanto é coletar os dados dos clientes para melhorar os seus processos. Para isso, a orientação de Lanzini é ter processos de atendimento definidos em todas as fases (pré-venda, negociação e pós- venda). “A utilização de ferramentas tecnológicas pode facilitar o contato com o cliente, permite o registro de mais informação e, por consequência, o seu armazenamento, dessa forma pode otimizar o atendimento em todas as suas fases”, acrescenta. A primeira pergunta, coloca Carolina Livolis: “Quais são os canais de atendimento que você vai estabelecer nesse momento? Após isso, crie regras no atendimento, como: prioridade em cada tipo de atendimento, prioridade por cliente, por empresa, por situação, etc., tempo de primeira resposta e encerramento (famoso SLA) e analise o desempenho da equipe constantemente”. Como o cenário mudou rapidamente, ela lembra que é importante também estar presente para mudar as metas e as prioridades sempre que necessário. “Um medidor totalmente eficiente é a satisfação que, em cada atendimento finalizado, o cliente avalia e torna um pouco mais fácil mudar a regra do jogo com os feedbacks. Com os atendimentos por tipos de solicitações e as métricas citadas acima, você com certeza entenderá o seu atendimento por completo diariamente”. Fora isso, outra dica dela é ficar de olho na quantidade, horário de pico e também nos principais tipos de solicitações para estar sempre presente na experiência dos clientes. “É importante ter uma ferramenta de gestão de atendimento para te ajudar a centralizar, gerenciar e registrar toda essa demanda”, orienta. A dica de Ana Paula Kagueyama é aproveitar os dados coletados durante o contato. “As informações recebidas durante uma reivindicação de cliente são ouro puro para qualquer empresa e ajudarão muito o crescimento e a melhoria do seu e-commerce. Seja essa insatisfação válida ou não, em um serviço ao cliente online, devemos analisar suas causas e impedir que voltem a acontecer. Afinal, se o cliente identifica certo cenário como ruim (mesmo que não seja), é a opinião dele que vai valer na hora de recomendar (ou não) a sua loja”. Para finalizar, se você conseguir resolver as questões que os consumidores podem ter ao comprar online, o resultado será clientes que confiarão na sua marca, a recomendarão e até se tornarão embaixadores dela. “Nunca se esqueça de que a maioria dos clientes insatisfeitos não se preocupa em reivindicar, apenas para de comprar em seu site. Cada interação com seu cliente é uma oportunidade única para elevar ainda mais o relacionamento e criar mais afinidade com a sua marca”. Para mais conteúdos específicos de autopeças, clique aqui Boas Vendas! Sucesso a todos!

  • Empresas precisam conhecer suas competências organizacionais

    Neste mês de abril, nosso profissional da área de finanças e estrategista de empresas Luiz Lanzini realizou uma entrevista com a Corporação Nube, uma das maiores organizações privadas de colocação de jovens no mercado de trabalho. O tema debatido foi sobre a necessidade das empresas entenderem quais são as suas competências organizacionais, pois isso faz parte do planejamento e dos resultados. Em um ambiente de negócios tumultuado, muitas empresas conseguem diferenciais enormes apenas observando a si mesma e valorizando os seus recursos e as suas entregas. Em poucas palavras poderíamos resumir assim as chamadas competências organizacionais que abrangem um reconhecimento de toda a organização, mas que estão fundamentadas nos processos e principalmente no conjunto de todas as características das pessoas que compõem a empresa. Conhecimentos, habilidades, atitudes e valores estabelecem essas competências. Esses recursos podem oferecer soluções exclusivas que nenhuma outra empresa pode dispor. A visão muda a forma de enfrentar a concorrência e de analisar os momentos adequados para fazer mudanças corporativas necessárias. “Compartilhar essas experiências, formar uma cultura organizacional e participar dessa rotina contribui para fortalecer a missão, visão e os valores dessa corporação”, avalia Luiz Lanzini, estrategista em administração de empresa da Trajetória Consultoria. Toda empresa deve entender suas competências organizacionais Entender como estão distribuídas as competências organizacionais é um grande passo para as empresas que buscam diferenciais. Vejamos as chamadas competências básicas ou essenciais, que estão na maioria das empresas, mesmo que não tenham sido planejadas. Uma loja de peças automotivas, por exemplo, precisa ter uma localização adequada ao seu porte, um bom atendimento, estoque de itens à pronta entrega, ou seja, uma composição de fatores imprescindíveis para manter o empreendimento funcionando. As competências organizacionais distintivas são outro ponto chave, para diferenciação entre os concorrentes. Nesse caso o que se busca é gerar valor para seus clientes, auxiliar a empresa a acessar diversos mercados e ser de difícil imitação. Cada empresa pode desenvolver da melhor forma, dentro de suas habilidades e criatividade esses diferenciais. Como desenvolver as competências organizacionais? Cada empresa pode fazer uma análise de seus pontos básicos e essenciais para desenvolver as competências organizacionais que deseja. “O primeiro passo seria mapear as competências e identificar o que pode distingui-la e o que falta para um bom desempenho. É possível com esses resultados definir quais setores precisam ser aprimorados. Quando habilidades e conhecimentos precisam ser aprimorados, muitas empresas investem em treinamento e desenvolvimento de colaboradores”, explica Lanzini. Ampliar as habilidades pode ampliar o nível de satisfação do colaborador e deixá-lo mais interessado no trabalho. Percebe-se uma predominância nas propostas de negócios que atingem principalmente o modelo de gestão, formulando planos de negócios e outras análises que contemplem esse posicionamento de “dentro para fora”. Um posicionamento baseado em recursos defende a ideia de que os recursos internos da empresa constituem seus principais fatores de competição e dessa forma contribuem no processo de elaboração estratégica, por consequência no resultado do negócio. Confira mais detalhes desta entrevista clicando aqui.

  • Desperdícios em Vendas: Excesso de Processamento

    Entenda como ações desnecessárias, elevado volume de informações e processos podem prejudicar o desempenho comercial das empresas. Em nossa cruzada pela melhoria de performance e racionalidade de utilização dos recursos na área de vendas, iremos expor situações relacionadas ao desperdício de excesso de processamento. O conceito desse desperdício, que foi inicialmente concebido com foco nas áreas de operações de empresas, é definido com uma Atividade ou Esforço que não é pedido pelo cliente e que não acrescenta valor ao produto ou serviço. A experiência profissional com aplicação prática da utilização da filosofia LEAN em áreas comerciais amplia esse conceito. Vislumbrando diretamente as atividades internas realizadas que não agregam valor ao cliente e não colaboram com a eficiência da empresa, na observação mais detalhada do tema e mergulhando no entendimento da causa raiz, normalmente nos deparamos com a gestão da empresa, – entenda-se por gestão toda a função que possuir responsabilidade pelo desempenho do negócio.  A gestão tem a tendência ao controle de atividades e, por conta desse ponto, gera a necessidade de ter informações. Ocorre que nem sempre esse processamento é pensado, ou seja, a gestão demanda pelo resultado, mas não se atenta aos meios pelos quais são geradas, obtidas, transformadas, compiladas e apresentadas essas informações. Quando iniciamos um mapa de fluxo de valor de áreas comerciais, detectamos com uma frequência razoável ótimos sistemas de CRM, com módulos e funções extremamente detalhados e com precisão elevada. Porém, quando iniciamos o detalhamento deles, encontramos alguns pontos comuns em empresas médias e pequenas. Os pontos mais vistos estão relacionados à falta de preenchimento de campos por conta da não utilização, em outros casos vimos pessoas “investindo” seu tempo, que poderia estar gerando negócios, preenchendo extensos processos que jamais serão lidos, atualizados ou mesmo utilizados. Dessa maneira, sobrecarregam-se com atividades que, sob o foco de atendimento e satisfação clientes, em nada agregam. Outro aspecto que notamos invariavelmente são os excessos de relatórios que necessitam de uma estrutura sem geração de benefícios; em diversos casos, os mesmos dados são processados diversas vezes por diversos setores da empresa, roubando horas preciosas da equipe que poderia estar trabalhando em oportunidades ou em melhorar a velocidade e acuracidade do atendimento ao cliente. Por final, mas com uma carga de tempo relativamente elevada, encontramos as infinitas apresentações de vendas que na maioria dos casos não são nada mais que um reporte à de gestão dados que já estão disponíveis, mas, por falta de tempo ou interesse, não são devidamente analisados. Essas apresentações apresentam em seus modelos, horas com busca de informações prontas, compilação de dados, cruzamento de estatísticas e pouco resultado de comparado ao custo para o cliente. Fato relevante que não poderia passar sem nossa avaliação são os casos de processos de aprovação e programação de pedidos que, em alguns casos, demandam mais tempo do que o atendimento do próprio pedido. Em várias ocasiões foram desenhados de forma complexa com vários níveis de alçada e não ligados a cotações ou ofertas iniciais e transitam por diversos departamentos apenas para cumprir a política. Obviamente, existe cura para esses males, desde que se foque em mapas de fluxo de informações, relatórios e atividades que estejam sempre alinhadas com a essência fundamental do LEAN que é o valor ao cliente.  Dessa forma, trabalhamos para que a informação seja puxada com valor ao cliente, atendendo o mínimo necessário para a gestão. Fabiano Souza é Consultor e Sócio da Trajetória Consultoria

  • Você sabe o que é digitalizar uma empresa?

    O Digital não é mais uma questão de “e se acontecer”, mas sim uma questão de “como fazer”; ao contrário do que algumas empresas imaginam não se trata só de divulgar o empreendimento na internet ou criar um site, a verdadeira transformação digital consiste em enxergá-la como peça chave e o desafio é garantir uma mudança na gestão de forma integrada. Gerar inovação em processos internos é uma maneira de transformar empresas tradicionais com ganhos reais destacados abaixo: Diminuição de atividades repetitivas e com baixa agregação de valor; Substituição de documentos físicos, e-mails e planilhas em excesso, assinaturas e alçadas digitais; Integração de departamentos e fluxo contínuo de atividades dando velocidade e agilidade; Disponibilidade de dados online para tomada de decisão assertiva e de fácil coleta; Visualização de todos os processos em cada etapa de execução, ajudando colaboradores e gestores; Melhoria na Comunicação interna, eliminação de retrabalhos, alinhamento de processos e integração de atividades. O alcance dos resultados acima é possível com planejamento e organização dos passos são fundamentais para uma execução eficaz e veloz com menor dispêndio de recursos. Para que sua transformação digital aconteça, a Trajetória indica três passos iniciais: Identificar quais áreas e estratégias estão com processos ineficientes ou que poderiam ser aprimoradas no negócio; Analisar a ligação de todas as áreas da empresa, desde a gestão, passando pelo marketing até o pós-venda, identificando as ferramentas usadas, as etapas necessárias para atendimento e, principalmente, o tempo gasto em cada tarefa principal; Após o diagnóstico, importante organizar os dados e ideias, em um diagrama, por exemplo. Outra dica é fazer um benchmarking, ou seja, pesquisar quais ferramentas e processos a concorrência utiliza ou até mesmo empresas referência no mercado. A partir disso, é possível rever os processos e encontrar alternativas DIGITAIS mais inteligentes para o sucesso do negócio. Os gestores ou proprietários das empresas não precisam inovar de forma totalmente autônoma. Uma dica é incentivar e participar de uma cultura colaborativa, peça dicas à sua equipe e a escute com atenção, quem está no dia a dia de determinado setor, pode ter um olhar diferente e trazer bons insights. A Trajetória conta com especialistas em mapeamento e organização de processos e em pouco tempo integra toda sua empresa com a tecnologia necessária para acelerar seu negócio, a Gestão Empresarial Digital está ao alcance. Estamos a disposição para fazer sua empresa ser mais competitiva, vamos conversar? Escolha seu horário e analise as carências de seu negócio com nossos consultores, sem custo! Entre em contato aqui.

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