Internacionalização como alternativa para as empresas
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Internacionalização como alternativa para as empresas


Quase 70% das empresas com potencial de vendas internacionais quer negociar nos EUA

O início do ano motiva muitos empresários e gestores a planejarem investimentos para os próximos meses, principalmente, visando o crescimento financeiro. Ocorre que nem sempre a estratégia para aumentar as vendas indica a hora de ampliar o negócio para além das fronteiras. Estruturar a internacionalização é um dos pilares para vender mais, em novos mercados, e por consequência aumentar o fluxo financeiro.


Conquistar mercados em outros países, explorando e expandindo a produção nacional pode ser a oportunidade de muitas empresas. A Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) tem dados que indicam os países mais procurados pelas empresas que pensam em tornar seus negócios multinacionais. Entre 229 empresas entrevistadas, pela Fundação Dom Cabral, em 2017, a maior parte citou o interesse em buscar no mercado internacional uma comercialização com os Estados Unidos, foi o que responderam 68,8%; em seguida o interesse é a Colômbia com 23,4% das respostas, México foi citado por 21,3%, Argentina 17,7% e Emirados Árabes Unidos por 15,6%. E quem pensa na internacionalização indica três principais motivos para isso: o aumento nas vendas (72,7%), a diversificação de riscos (65,3%) e a proteção em relação à volatilidade do mercado doméstico (61,3%).


Mas como começar? E mais que isso, como definir o mercado adequado que possa ter espaço para os produtos ou serviços oferecidos? A primeira trava que surge no pensamento de muitos é o custo desse investimento e a perspectiva de retorno. Naturalmente, são muitas dúvidas, mas os especialistas certos têm as respostas e a expertise necessária para dar esse passo. “Esse planejamento deve ser bem construído para que a ideia não seja inviabilizada. A primeira medida é conhecer a necessidade do mercado que se quer atingir. A partir disso, se desenham todas as medidas”, explica Fabiano Souza, estrategista em administração de empresas da Trajetória Consultoria, a empresa já expandiu dezenas de negócios brasileiros nos Estados Unidos e possui uma empresa parceria em solo norte americano.


Mas o que é necessário para internacionalizar o negócio?

As principais necessidades de uma empresa, para preparar-se para internacionalização, estão divididas em: adequação às novas exigências e conhecimento de mercado. “Na questão de novas exigências a empresa precisa ter em sua gestão o entendimento que as demandas de novos mercados irão gerar adequações que podem ser relativas: ao padrão de qualidade, estrutura de atendimento, volumes e/ou competitividade. Por outro lado, previamente à tentativa de entrada é necessário preparar-se com dados sobre concorrência, cadeia de valor, potencial de mercado, custos de entrada e peculiaridades culturais sobre a introdução de novos produtos e empresa” explica Souza.


O processo de internacionalização pode ser realizado por empresas de todos os portes, há de se ressaltar que cada realidade exigirá um formato diferenciado, que estará relacionado ao custo, tipo de produtos e tempo de payback possível em cada caso. A primeira etapa será uma pesquisa para reconhecimento de potencial, o que em muitos casos não requer a visita ao país pretendido, mas a contratação de uma empresa com essa expertise e que possa detalhar de forma segura os critérios para internacionalização do negócio pretendido e, depois disso, será necessário analisar e tomar a decisão sobre investimentos maiores em promoção e canais de vendas. “Aconselhamos que o investimento seja feito em fases, desta forma, poderão ser controlados e escalonados conforme o fôlego de cada empresa”, segundo Fabiano Souza estrategista da Trajetória Consultoria.

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